[ARQUIVO] O POODLE PRETO DE HANA, A RAIVA DOS AMIGOS

Originalmente publicado em 4 de fevereiro de 2009.

Eu matava Max Cavalera com um tiro no meio de um show – continuava no local e horas depois conseguiam me identificar na gravação da câmera de segurança. Acho que não era linchado só porque a representação terminava antes disso!

Não me lembro de sentir tanto remorso por uma coisa em toda minha vida real. Só conseguia pensar: “minha sede de sangue destruiu meu futuro” (curiosamente, o segundo sonho que vou contar não está destacado deste, pois eu tenho lembranças de estar no mesmo local acompanhando mais shows até que tarde da noite ia embora para casa a pé e…).

…Hana me dava sua mão. Não nos víamos há meses. Ela tinha um cão do tamanho de uma van que babava um copo d’água nosso a cada gota de si. Uma coisa enorme que manipulava a dona como um doce brinquedo – tal qual o frango do Ralph, um outro cão que conheço. Parecia brincalhão, manso. A dado ponto Hana não estava mais a meu lado, mas eu cuidava de sua cadelinha preta (um segundo cão). Passava por um quintal repleto de cães raivosos e dois nanicos começavam a persegui-la. Eu estava lá pela 707 norte, naquelas ruelas entre residências baratas e comércios… Acabava matando a dupla de tanto espreme-los nas mãos, mas por engano também assassinava aquela que queria proteger.

Não consegui salvar a amizade…